domingo, 29 de agosto de 2010

Política

" O homem é um animal político." Aristóteles
Quando pensei em escrever aqui, não estava em meu coração falar sobre política, hoje resolvi falar. Esse espaço é meu e aqui eu tenho livre arbítrio para decidir, como cidadã que sou, falar das coisas do cotidiano da nossa vida. Todo homem é um ser politico. Estamos em uma democracia e temos liberdade de expressão em nosso país. Mesmo sabendo que muitas vezes somos perseguidos por expressar o que muitos não estão preparados para ouvir. Se as igrejas evangélicas soubessem a força que tem. Se seus membros aceitassem que seus pastores falassem de política dirigindo-os ao conhecimento. Se os pastores, bispos, apóstolos, obreiros... não tivessem medo de tocar no assunto, creio que hoje teríamos muitos homens de Deus responsáveis, honestos e honrados legislando, executando e abençoando nossa nação e nossas cidades. Vejo hoje muitos cristãos votando e trabalhando na campanha para eleições de pessoas que não tem o mínimo compromisso com o reino de Deus. Não estou aqui levantando a bandeira de nenhum candidato, falo do que vejo e do que está em meu coração. Mas vamos aos fatos; é comum ouvirmos os cristãos dizendo que política não se discute, não é assunto para o púlpito; eu sem reservas digo que isso é assunto sim, para ser ensinado, porque a nossa vida cotidiana é recheada de política. Vivemos através das políticas sociais, financeiras, judiciárias e todas elas formalizadas por homens e mulheres que elegemos para nos representar nas câmaras, assembléias e no Congresso Nacional; assim como o presidente do nosso país. Depois de cometer o erro não adianta chorar. Em provérbios 29.2 diz: " Quando o justo governa o povo se alegra, mas quando o ímpio domina o povo geme." E como temos ouvido gemidos em nossa nação, em nossa cidade. Estamos em tempo de resgatar na terra um reino de justiça. Não jogue seu voto fora. Não aceite corrupção. Não venda seu voto por banana, por dentadura, por saco de cimento. Vote num cristão, mesmo que você não conheça. Tire a oportunidade do ímpio. Tire o governo das mãos daqueles que não temem a Deus e que só vê você nessa época. Você pode até dizer: Depois que o cristão assume nunca mais ouvimos falar nele, ele não faz nada. Temos uma grande lista de homens de Deus que estão fazendo um lindo trabalho. Dos outros você ouve falar porque é maioria absoluta e você os ajudou a chegar lá. Sl.37:35 "Ví o impio com grande poder espalhar-se como árvore verde na terra natal". Pense. Quem você gostaria que lhe representasse na assembléia, no senado, na câmara e na direção do nosso país? Você é livre como cidadão brasileiro, não aceite ser coagido na hora de exercer o voto. Lembre-se que foi uma conquista, com muitas lutas, para que quebrassemos com as amarras dos coronéis; não deixe que nada, nem ninguém interfira na hora do seu voto. Seja Livre! Que Deus te abençoe e esclareça melhor o teu coração.

sábado, 28 de agosto de 2010


"Não sou sempre flor. As vezes espinho me define tão melhor... Mas só espeto os dedos de quem acha que me tem nas mãos." Eça de Queiroz

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

lírios


"Olhai os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam; e digo-vos que nem ainda Salomão em toda sua glória, se vestiu como um deles." Lc.12:27

triste


"Eu não sou triste assim, é que hoje eu estou cansada"

Clarice Lispector

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Ilha


Somos como ilhas: Alguns nos acham chatos e frios, mas os que vão além da superfície descobrem que não há lugar melhor pra se estar.

Uma lição de principios


Existe uma história, talvêz ficticia, sobre uma empresa construtora que convidou vários empreiteiros a apresentarem orçamentos para a construção de um grande complexo industrial. O empresário que oferecesse o menor preço ficaria com o contrato. Não é preciso dizer que os orçamentos eram secretos. No último dia de licitação, um empreiteiro entrou na sala da companhia, com um formulário na mão. Para sua surpresa, o escritório estava vazio; ele ficou lá sozinho e arriscou dá uma olhada sobre a grande mesa de mogno. Surpreso, viu o orçamento de seu maior concorrente aberto sobre a mesa. O único problema era uma lata de refrigerantes emborcada bem em cima da parte mais importante do documento. Se ele soubesse a quantia escrito naquela linha, poderia ajustar seu próprio orçamento com um valor um pouquinho abaixo e o contrato milionário seria seu. O empreiteiro andou nervosamente de um lado para outro, ciente doque estava em jogo. Ele pensou em mover a lata por um segundo, o tempo suficiente de ler o valor, e colocá-lo de volta. Ele tocou, mas não foi capaz de fazer aquilo. Olhou o corredor da sala novamente. Então certo de que ninguém o veria, levantou rapidamente a lata, para obter o preço do concorrente. Para sua vergonha e decepção, assim que suspendeu a lata de cima da mesa centenas de bolinhas de chumbo que estavam guardadas dentro da lata, espalharam-se pelo chão e por toda a mesa. Aquele homem experimentou em primeira mão a lei das consequências não planejadas. Achou que podia controlar as implicações de sua desonestidade, mas descobriu que eventos imprevisíveis são desencadeados junto com a tentação. Um simples ato teve repercurssões que ele jamais havia imaginado. A lata de refrigerantes lhe reservava uma grande surpresa. Pense antes de fazer para que não venha se arrepender dos seus atos.

terça-feira, 10 de agosto de 2010


MÃE, mãezinha, MAMAEZINHA, mamãe, e o reino do céu é um festim, quem escondeu isto de você de mim?

SAUDADES da minha MÃE.

Barquinhos


" O inverno cobre minha cabeça, mas uma eterna primavera vive em meu coração"

Victor Hugo

Hoje estou com vontade de conversar sem palavras, então deixei de lado algumas coisas e vim ouvir o barulho das teclas. Enquanto digito este texto, está caindo uma chuva mansa que traz consigo um vento gelado. E eu que sempre sonhei com as noites de minha infância, agora estou aqui ouvindo o barulho quase imperceptível dos pingos e sentindo o cheiro de terra molhada. Aí a gente se cala e não dá nem para escrever. É como se uma outra conversa se impusesse, a conversa entre a natureza e nossa alma.`É um diálogo maior e os outros diálogos silenciam, são obrigados a esperar. Tenho andado ausente até de mim, e essa chuva que chega, limpando as ruas e fazendo a folhagem brotar, vai também nos lavando aos poucos, carregando nossos rancores e mágoas e limpando nossos avessos. Quando eu era menina e chovia forte em minha terra, eu ia para a janela da minha casa e ficava jogando barquinhos de papel na enxurrada. Olhava aqueles barquinhos indo embora, para um destino que eu ignorava, e sentia que a vida tinha uma dinâmica maior do que parecia. Era cheia de promessas e possibilidades... As vezes eu achava a minha casa escura e pobre e quando a enxurrada passava eu a achava mais alegre e iluminada porque o vento e a enxurrada levava os meus medos para longe. Os barquinhos carregavam meus sonhos. O barulho da chuva me ajudava a encontrar serenidade. É por isso que prefiro ficar em silêncio enquanto ouço a chuva caindo de mansinho no telhado. Hoje não tem enxurrada, minha janela fica longe da estrada e eu estou sentindo uma saudade daquelas que apertam a garganta, e fazem todo o corpo doer. Mas vou guardar meus sonhos, não existe mais o oitão da casa nem aquela menina para jogar seus barquinhos na enxurrada. Um dia, talvêz quando a primeira chuva forte vier, vou lá fora soltar alguns barcos que ficaram presos no mourão da estrada. Quanto aos barquinhos, continuo sem saber pra onde eles vão, mas confio na sabedoria da chuva e na força da enxurrada, que levaram meus barquinhos para junto de Deus.

Insonia


Insonia é tatear vazio,

Insensatez é chamar nome ausente

Devaneio é segurar mãos distantes

Desatino é rir da saudade.

(Exílio/ Carlucho Vitaliano)

segunda-feira, 9 de agosto de 2010


Estava lembrando de uma música antiga que diz assim: " Todo fim de tarde é sempre assim uma saudade vai nascendo em mim..." não consigo lembrar os versos seguintes. Não consigo escrever nada com clareza nesse inverno em que se encontra minha alma. Penso naquela tarde que passou em busca da noite e voltou sozinha e que agora está, aqui entrando neste quarto onde sopra um vento gelado e que traz um ar de mistério que eu não consigo explicar e que mudou toda a roupagem dessa tarde, de uma intensa claridade para uma cor indefinida sombreada de tristeza, algo inacabado... como quando o pintor larga as tintas e mergulha na quietude do seu interior. Agora tudo parou... até o vento... Onde? Para onde tudo se foi? A tarde? A beleza? Tudo? De uma maneira absurda, confusa engolfou-se para o meu interior que agora não para de sofrer. Porque nesta tarde esperava encantar e cantar nas calçadas das grandes cidades uns versos perdidos, encontrados e cantados em outras tardes.