quinta-feira, 19 de agosto de 2010

triste


"Eu não sou triste assim, é que hoje eu estou cansada"

Clarice Lispector

2 comentários:

  1. "Um poeta é sempre um irmão do vento e da água: deixa seu ritmo por onde passa." Clarice lispector.
    Boa noite poetisa das multifacetas, da irmã do Cristo a filha do Criador; da pastora de almas ao encontro com as palavras midiáticas. rsrsrsss, abço, Agostinho Soares

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  2. A parábola da figueira estéril

    Então Jesus proferiu esta parábola: Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha e, indo procurar nela fruto, não o achou.
    Pelo que disse ao viticultor: Há três anos venho procurar fruto nesta figueira, e não a acho. Corta-a! Por que ocupa ainda a terra inutilmente?
    Ele, porém, respondeu: Senhor, deixa-a este ano, até que eu a escave e a esterque.
    Se der fruto, ficará! Se não, depois a mandarás cortar.

    Lucas 13: 06 – 09.

    A coisa que mais temo em minha vida é um dia ser considerado inútil, imprestável, sem valor algum para meus amigos, para o meu Deus!
    Penso como é triste ser posto de lado, sentir a frieza dos que antes se alegravam ou eram edificados com minhas palavras, atitudes/ações feitas por mim. É algo terrível a sensação de desprezo!
    Quero sempre ter um brilho nos olhos, um sorriso constante nos lábios e nunca deixar o amor dar lugar ao ódio, em hipótese alguma.
    Mas, muitas vezes precisamos que o jardineiro fiel - Jesus Cristo, mecha dentro do nosso “ego” (terra seca e sem adubo algum), na tentativa de fazer com que venhamos produzir frutos [...] Ser árvore infrutífera/estéril é algo horrendo!
    Ocupar espaços seja na área profissional, numa comunidade religiosa, num gueto etc.; inutilmente, causa danos irrecuperáveis, incalculáveis, feridas são abertas e difíceis de serem curadas.
    Por isso, precisamos passar por estágios...
    Quem sabe se durante esses últimos três anos esperaram de você algo que não és capaz de dar, fazer ou realizar! Calma, você não será descartado assim tão rapidamente. Deixe o jardineiro enfiar sua pá no mais profundo do seu eu, tirar raízes de amarguras, insetos que se instalaram em seus galhos com o tempo e colocar esterco. Veja como é engraçado, muitas vezes esse jardineiro usa coisas inusitadas à razão humana para resolver problemas considerados insolúveis. Ele usa: esterco para trazer vida às plantas, lama para os olhos do cego, pedaços de madeira para fazer flutuar o ferro imerso nas águas, tigela cheia de sal que ao ser jogado em uma nascente de rio torna suas águas antes amargosas em águas doces [...] Puxa! Ele sabe o método certo que irá usar e em quem vai usar na solução de problemas!
    Não se preocupe você terá mais um ano para poder começar a produzir frutos. Há! Não poderia deixar de lhe dizer que o jardineiro está a todo o momento conversando com suas plantas! Atitude de louco, onde a dialogicidade acontece no mundo subjetivo, em uma via de mão única. Porém é nessa conversa que se estabelece “muitas vezes” uma relação maior de cuidado, entusiasmo em querer ver àquela planta viver, crescer, produzir e morrer. Etapas da vida de qualquer ser que existe!
    Enfim, você até na velhice dará frutos... Salmos 92: 14.


    http://jufrantomaz.blogspot.com/

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