segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Para aquietar a tarde!







Tem aqueles momentos na vida que a gente vai lá em baixo e não sabe se terá forças para vir a tona. Nessas horas a gente precisa tentar e tentar. Quando uma ovelha fica "abatida" precisa ser restaurada. Hoje a minha alma precisou ficar quieta e em silêncio. Ela se recolhe a uma doce solidão, entremeada de um mistério que não sei explicar por que transcede a racionalidade da vida. Como Dionisio é vida e morte, dor e prazer, luz e escuridão, essa duplicidade paradoxal e contraditória. No momento em que quer calar, ao mesmo tempo quer dizer, fazer, sentir, conhecer... Experimento, e muitos outros também, que não vale só o que se sente, pensa, faz e escreve. Somos mais! Vivemos à correr riscos... "Viver é correr riscos." Se eu parar e considerar o que está contido no ato de correr, percebo que quando corro, coloco primeiro um pé, depois o outro no chão, o que me deixa por um segundo sem equilibrio; em seguida recupero-o de novo. É um risco correr, mas só quando tenho a ousadia de perder meu equilibrio é que o conservo.Por um lado sei que devo ficar firme, por outro, que devo mudar continuamente. Desequilibrio e equilibrio. Pluralidade e unidade, ainda que confusa e conflituosa, mas relacional. Igual a esta tarde em que sinto-me dual ou plural em meio a desolação e consolação da vida.

Um comentário:

  1. Tão lindo as palavras da alma...e tão realista.
    Hoje quantas pessoas se encontram nessas circunstâncias e nem têm ideia de como sair não vêm nem uma luzinha lah no fundinho. Como seria bom que pudessem todos ler as suas palavras amiga.Lindo lindo!! Mas uma coisa eu posso afirmar que quando estamos desistindo eh quando a vitoria esta chegando!!
    Flor linda obrigada pelo carinho de sua visita eu tbm gostaria muito de poder visitar sempre todos os meus amigos, mas não dah...mas como seria bom muito bommmmmm!
    Beijinhos flor linda fique com Deus amo vc amiga do coração! Se cuida!

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