domingo, 25 de setembro de 2011

Tempo! Um santo Remédio?





Senhor das verdades, dos sonhos, fatuais ou não. Objeto de desejo dos moribundos, dos condenados a solidão. Não gosto de contar o tempo, do determinismo das horas rápidas, aceleradas quando tudo poderia ir mais lento nessa corrida sem volta das nossas vidas. Amarrar o tempo? Para algumas dores ele passa lento e na felicidade acelera. Há momentos em nossas vidas que nos ferimos e nos fechamos até a dor passar. E ela passa, a medida que o tempo vai passando a dor também começa a esvair-se, esmorecendo-se, delindo-se, e nossas forças vão se renovando para continuar lutando.Tive muitas dores, umas suportáveis outras nem tanto, mas nesse meio tempo vou construindo a arca que me levará para outros mares, outros portos, outras estações. E as feridas vão cicatrizando com o balsámo amoroso e curador da engenharia da vida. Podemos olhar adiante e o intangível torna-se real, palpável, tocável... E assim vamos indo, em nossa caminhada plantando as sementes do amor. Creio que mesmo a ferramenta inexorável do tempo não pode destruir o que começa com um ato de amor. Se o amanhã é uma possibilidade faça disso a sua certeza e encontre o seu objetivo.Se as horas passam lentas ou rápidas nessa tarde, aproveite o tempo, o presente, o Devir e ouse sonhar seus sonhos, praticá-los é um exercicio de fé e coragem. O tempo? Ele se encarrega de levar as dúvidas. Faça acontecer, e conjugue o seu querer no presente do indicativo. Eu vou e você? Este é o tempo! E é dele que a vida é feita. Para entender o tempo estou indo abraçar a tarde.

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