sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Ode a um Rouxinol

Não posso ver as flores aos meus pés
nem sentir o oloroso incenso que paira sobre a ramagem,
Mas inebriado na penumbra acho tudo doce.
Graças à oportuna primavera
Contemplo a relva, o bosque e as árvores frutíferas;
Claros espinhos e madressilvas silvestres.
Fugazes violetas, deitam-se sobre as folhas;
e destacam seu mais antigo broto,
Surge uma rosa amarela cheia de orvalho
A sussurrar sua habitual canção do entardecer
  – Jonh Keats 1819

Um comentário:

  1. De beleza esfuziante e cerne encantador, as palavras são como troncos de árvores frondosas, onde os encantos habitam, e eu sempre me encanto com as coisas lindas.

    Aqui tudo é lindo Lu, o lay do blog, as figuras escolhidas cuidadosamente, as poesias, e sobre tudo, o teu coração, tua alma e tua presença.

    Sigo de mais esse blog!!!

    Muitos abraços e escreva sempre.

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